Teste de aglomerado de partículas finas em matriz de polpa de celulose e uréia formaldeído

Resumo

No Equador, diariamente são produzidos abundantes resíduos agrícolas sem qualquer uso de tecnologia, como no caso do sisal (fourcraea andina), do qual apenas 5% de seu peso como fibra é usado e o restante é resíduo contaminante. Pesquisas anteriores demonstraram a viabilidade do preparo de painéis de partículas finas com essa fibra residual, com o objetivo de avaliar o desempenho mecânico desse tipo de material compósito, que se baseia em resíduos lignocelulósicos, obtidos por meio de polpa residual, e resinas termoendurecíveis. As seguintes variáveis ​​foram estudadas, variáveis ​​dependentes: resistência à tração, permeabilidade e adesão às superfícies; e uma variável independente, tipo aditivo (re, sin). Usamos um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições, e um teste de Tukey com 5% de significância. Em seguida, concluímos que a utilização de resíduos agrícolas na produção de materiais compósitos tem demonstrado que a polpa laminar de sisal (fourcraea andina) com um polímero de uréia-formaldeído rnatrix obtém placas com boas propriedades mecânicas. O melhor resultado foi demonstrado no tratamento 4 (resina laminada de uréia formaldeído), que também teve uma redução de Glose para 54% no uso de resina relativa a pesquisas anteriores. O resultado indica que este biopolímero (polpa) junto com o laminado de resina sintética, uréia formaldeído, é uma alternativa válida para o desenvolvimento industrial na área de reciclagem.