Testando soluções de microalgas (scenedesmus sp) como bioestimulante natural no cultivo hidropônico de alface (lactuca sativa)

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Moraima Mera
Edmundo Recalde
Katerine Lema

Resumo

Visando dar uma primeira contribuição no uso de nutrientes oriundos de algas unicelulares, foi realizado um teste cujo objetivo principal consistia em avaliar a contribuição nutricional de algas unicelulares vivas. (Scenedesmus sp) em uma solução nutritiva comumente usada em hidroponia. Três doses de solução de microalgas foram avaliadas como bioestimulante natural na produção de alface. (Lactuca sativa): em baixa concentração de algas (40 x 104 cel. Ml-1); concentração média (80 x 104 cel. ml-1); e alto (120 x 104 cél. ml-1); a testemunha era uma solução nutritiva sem adição de microalgas. Foram utilizadas microalgas do laboratório da Escola de Ciências Agrárias e Ambientais onde foram produzidas as microalgas para posteriormente integrá-las ao sistema hidropônico de produção. O delineamento em blocos casualizados foi utilizado em quatro tratamentos e três repetições. Os blocos foram colocados perpendicularmente à luminosidade considerada como fator não controlável. A solução nutritiva hidropônica foi avaliada diariamente, o pH foi constante de 6 a 7,3 e a condutividade elétrica foi de 1,7 a dSm-1. No final do ciclo de desenvolvimento, as raízes e as folhas estavam pesadas. A análise de variância detectou diferenças significativas para os tratamentos (p <0,05). Ao final do ensaio, a média do peso aéreo por planta era de 34,3 g. para a testemunha (sem adição de solução de microalgas), enquanto que para a solução de alta microalga (120 x 104 cel ml-1) foi de 46,32 g. Portanto, o uso de soluções de microalgas vivas durante o ciclo de desenvolvimento da alface hidropônica provoca um aumento na produção da alface sem afetar a solução hidropônica ou a planta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MeraM., RecaldeE., & LemaK. (2020). Testando soluções de microalgas (scenedesmus sp) como bioestimulante natural no cultivo hidropônico de alface (lactuca sativa). AXIOMA, (21), 53-60. Recuperado de https://axioma.pucesi.edu.ec/index.php/axioma/article/view/583
Seção
CIENCIAS NATURALES, MATEMÁTICAS Y ESTADÍSTICA

Referências

Barrios, N. (2004). Evaluación del cultivo de lechuga Lactuca sativa L. bajo condiciones hidropónicas en Pachalí,. Universidad de San Carlos de Guatemala. Obtenido de: http://biblioteca.usac.edu.gt/tesis/01/01_2071.pdf
Brown P and Saa S (2015) Biostimulants in agriculture. Front. Plant Sci. 6:671. doi: 10.3389/fpls.2015.00671
Beltrano, J. (2015). Cultivo en hidroponía. Universidad Nacional de La Plata: http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/46752/Documento_completo.pdf?sequence=1
Díaz, J., et al (2016). The effect of foliar applications of a bio-stimulant derived from algae extract on the physiological behavior of lulo seedlings (Solanum quitoense cv. Septentrionale). Obtenido de: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-16202016000100003&lang=pt
FAO. (2003). La huerta hidropónica popular Organización de las Nacioanes Unidas para la agricultura y la alimentación. Tercera edición Chile Obtenido de http://www.fao.org/3/a-ah501s.pdf
Gutiérrez, J. (2011). Produccion hidropónica de lechuga con y si recirculación de solución nutritiva. Obtenido de:https://chapingo.mx/horticultura/pdf/tesis/TESISMCH2011120908126441.pdf
Hadid, A. et al (1996). Electrical conductivity effect on growth and mineral composition of lettuce plants in hydroponic system. Acta Horticulturae 434 (434):59-66. DOI: 10.17660/ACTAhORTIC.1996.434.6
Hadid, A. (1996). Electrical conductivity effect on growth and mineral composition of lettuce plants in hydroponic system. Acta Horticulturae.
Hernández, J. (2013). Nutrición mineral en plantas. Obtenido de https://cienciacebas.wordpress.com/2013/09/12/nutricion-mineral-en-plantas-i/
Khan, W. et al (2009). Seaweed extracts as biostimulants of plant growth and development. Plant Growth Regul. , 28:386-399.
Nabti, E., Jha, B. y Hartmann, A. Int. J. Environ. Sci. Technol. (2017) 14: 1119. https://doi.org/10.1007/s13762-016-1202-1
Nedumaran T. (2017) Seaweed: A Fertilizer for Sustainable Agriculture. In: Dhanarajan A. (eds) Sustainable Agriculture towards Food Security. Springer, Singapore
Reyes, C. (2009). Evaluación de híbridos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) en hidroponía aplicando bioestimulante Jisamar en el Cantón La Libertad. Obtenido de: http://studylib.es/doc/4774759/tesis-de-grado
Quevedo, et al (2007). Crecimiento de Scenedesmus sp en diferentes medios de cultivo para la producción de proteína microalgal. Facultad de Ciencias Químicas. Universidad de Antioquia.
Van Der Boon, J. W. Steenhuizen & Eveliene G. Steingrover (1990) Growth and nitrate concentration of lettuce as affected by total nitrogen and chloride concentration, NH4/N03 ratio and temperature of the recirculating nutrient solution, Journal of Horticultural Science, 65:3, 309-321, DOI: 10.1080/00221589.1990.11516060
Zodape, S. (2011). Foliar application of seaweed sap as bios-timulant for enhancement of yield and quality of tomato (Lycopersicon esculentum Mill.). J. Sci. Ind. Res., 70:215-219.